quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Chapa 1 da CUT vence eleições no Siticom

Helenice Vieira dos Santos foi reeleita presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção e do Mobiliário
A Chapa 1 - Luta e Compromisso com os Trabalhadores - venceu as eleições do Sindicato dos Trabalhadores da Construção e do Mobiliário de Jaraguá do Sul e Região, realizadas no dia 8 de outubro. Apoiada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), a Chapa 1 obteve 260 dos 467 votos válidos (55,7%), contra os 207 votos dados à chapa 2 (44,3%), apoiada pela Nova Central Sindical.  A apuração teve ainda dois votos em branco e dois nulos. No total, 547 trabalhadores sindicalizados estavam aptos ao pleito (quórum foi de 86,1%). A coleta de votos aconteceu durante todo o dia em 11 urnas itinerantes que percorreram os locais de trabalho com fiscais representantes das duas chapas (uma urna ficou na sede). A disputa foi acirrada.
 Dirigentes da CUT Santa Catarina, presidente Neudi Giachini
e Helenice Vieira dos Santos comemoram vitória da Chapa 1
A presidente reeleita do Siticom, Helenice Vieira dos Santos, agradeceu aos apoiadores do movimento sindical de Santa Catarina , do Paraná e de todo o Brasil e, especialmente, aos associados que depositaram o voto de confiança na chapa 1 e reafirmou o compromisso de defender os trabalhadores. "Nunca fugimos da luta", disse Helenice, "sempre pensamos no coletivo, no bem da categoria". Foi a primeira eleição com oposição nos 55 anos de história do Sindicato. "Nossa vitória é uma prova de que este Sindicato sempre esteve ao lado dos trabalhadores".
O presidente da CUT, Neudi Giachini, conclamou as entidades sindicais cutistas a se unirem na defesa dos trabalhadores: "Ganhamos porque fomos guerreiros, mas sabemos contra quem disputamos essa eleição", afirmou Neudi, agradecendo também a todos os Sindicatos de Trabalhadores de Jaraguá do Sul e Região, que apoiaram a Chapa 1 de forma unânime. Na avaliação do presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário, Gildo Antônio Alves, "prevaleceu a humildade na eleição, que foi vencida dentro da fábrica" - já que os votos coletados na sede apenas aumentaram a diferença pró Chapa 1. Posse da diretoria reeleita deve acontecer no início de dezembro.

domingo, 16 de junho de 2013

Informa Luta - programa 7 de 15/06/2013

Informa Luta - programa 7 (15/06/2013)

- As campanhas salariais e as dificuldades de negociar
- Empregados no Comércio prosseguem com as assembleias na microrregião.
- Sindicato da Construção e do Mobiliário convoca os trabalhadores para discutir pauta de reivindicações
- Servidores de Corupá querem reposição integral da inflação e preparam manifestações.
- Movimento estudantil e professores são contra a reenturmação na rede estadual de ensino.
- Na pauta: A democratização dos meios de comunicação
- A servidora municipal Laurita Utpadel conta o seu drama para continuar um tratamento de saúde. 
- Maria de Lourdes Petrochevsky, servidora municipal de Corupá conta um pouco da sua vida e do seu trabalho.

sábado, 15 de junho de 2013

Melhor ficar calado

por Cynthia Maria Pinto da Luz  

 

O desapropriado comentário do secretário de Segurança Pública e Defesa Civil de Joinville, Francisco José da Silva, publicado em “A Notícia” de 11/6, por ocasião do encontro que debateu, na Associação Empresarial de Joinville (Acij), ações para a segurança pública da cidade, denota, senão despreparo, a falta do cuidado esperado com os impactos que uma manifestação de caráter pública e proveniente de uma autoridade pode causar.




A afirmação “e quero deixar claro que sou favorável à diminuição da idade penal” é uma triste conclusão para aqueles que, pressionados pelo aumento da criminalidade e da violência, veem no aprisionamento indiscriminado uma forma de resolver tais problemas. Se assim fosse, as prisões há décadas superlotadas já teriam dado mostras de que esse é o caminho para se obter segurança, o que não ocorre em lugar nenhum do mundo.



O cuidado deve ser redobrado acerca de matéria tão sensível, visivelmente polêmica e de muitas faces. É equivocado achar que política de segurança pública se faz recrudescendo penas, prendendo todo mundo, reduzindo a maioridade penal, acobertando torturadores ou “eliminando” os que incomodam, enfim, afrontando o Estado democrático de direito.



Acenar com conceitos conservadores, que atingem os direitos fundamentais, significa um retrocesso para a sociedade brasileira, que em seu passado recente já amargou um triste período de arbitrariedades e violências praticadas pelo Estado durante a ditadura militar.



É preciso reconhecer as fragilidades do projeto nacional de combate à violência e as práticas meramente repressivas e conservadoras do governo estadual, que despreza a política de segurança pública e, nesse contexto, políticas de humanização para o sistema prisional e para a detenção e o tratamento de adolescentes.



Agora, os jovens vão às ruas para lutar pelo transporte público eficiente, de qualidade e gratuito para os estudantes. Fazem manifestações públicas, insurgem-se contra a exploração de um direito constitucional e cujo acesso é decisivo para o futuro de cada um desses jovens. Isso é crime? É crime ir para as ruas lutar por um direito, incomodar e se fazer ouvir? Porque, de outra forma, nada acontece, tudo permanece igual. Não, na verdade, não permanece igual. Se depender de nossas autoridades da segurança pública, daqui a pouco iremos encontrá-los no Presídio Regional de Joinville, como solução. Às vezes, é melhor ficar calado, porque cautela e canja de galinha não fazem mal para ninguém. 

cynthiapintodaluz@terra.com.br
*ADVOGADA DO CENTRO DE DIREITOS HUMANOS DE JOINVILLE

sábado, 18 de maio de 2013

Informa Luta (Rádio)

PROGRAMA 5 - 01 de junho de 2013

PROGRAMA 4 - 25 de maio de 2013


PROGRAMA 3 - 18 de maio de 2013

PROGRAMA 2 - 11 de maio de 2013